De
manhã quando acordo
Pego meu violão e relembro,
Penso tempo passado, futuro,
Vivo tempo presente.
Pela tarde encosto ao seu braço
E vejo seu semblante vivido,
Transformo você em versos
Fazendo chorar meu coração.
À noite passeio nas cordas,
Meus versos viajam nas notas,
Meu eco parece voz de criança,
Por afogar a alma em lágrimas.
Meu violão afinado,
Minha criança que amo,
Consolo quando estou triste
Somente você e meu violão.
Emissael Alves
de Barros
Poeta salgueirense.