No início do fim da
tarde
Tenho um sol, raios de solidão...
Bate em mim, e assim de alarde
Desperta um sentimento vão.
Tanto queima quanto arde
Desfaz a paz do meu coração.
E nem o céu de azul covarde
Refaz a paz, minha salvação.
E no rosto a lágrima escorre
Numa solidão que não morre!
E o sol que brilha intensamente
Como se ainda tivesse de porre
De um nascer resplandecente!
E eu só, tão triste e silente!