Pelos idos das décadas
de setenta a noventa
Festividades eram raras
Povo tinha pouco o que comemorar
As administrações falhas e enfadonhas
Campeava a desordem e a violência
Bons exemplos omissos
Não podiam aparecer
Por medo, por angústia ou preservação de vida
Ser honesto e correto servia de crítica
Ontem, Salgueiro era assim.
Mudança para melhor surgiu
O povo compreendeu e decidiu
Que viver em paz e harmonia
Faz parte da felicidade
O lazer é cotidiano natural
Praças, ruas e avenidas são passarelas
A sociedade se redimiu, sem medo
Organizou-se e participou
Lideranças organizadas fluiram
Hoje, Salgueiro está diferente.
Quantas famílias não sofreram
Pela perda prematura de entes queridos
A polícia, ineficaz atuava pouco
Ingerência era constante no poder público
Apoio a malfeitores e foras da lei
Políticos sem consciência e escrúpulos
Administravam recursos para si e familiares
A sociedade escanteada e calada
Compromissos assumidos mentirosos
Ontem, Salgueiro do esquecimento.
A alegria da juventude pelos apoios e incentivos
Os prantos e lágrimas são escassos
As participações populares são contagiantes
As festividades sempre sucesso
Tudo é prazer e satisfação
Administração coerente com o povo
Demonstra zê-lo pelo erário público
Enriquecimento ilícito desapareceu
As associações constroem a administração
Hoje, Salgueiro, referência nacional.
Comparar o ontem e o hoje
Disparate é geral e fecundo
Ontem o povo era restrito
Do ontem pouco restou, ainda bem
Hoje a sociedade é participativa
Hoje, Salgueiro é celeiro de obras
Hoje, Salgueiro tem emprego e renda
Hoje, Salgueiro é fiel com princípios democráticos
Hoje, Salgueiro, é fé, futuro real e esperança
Hoje, Salgueiro esquece seu ontem, inglório .