Ao sair da casa dos
pais, aquele pequeno menino
Com passos curtos e sozinho, na caatinga a caminhar
Sem entender os perigos, e deixando todos aflitos
Com os pés trilhava a história, do menino Raimundo
de Sá.
Foram demoradamente, aqueles dias passando
O pai mobilizando gente, para o filho encontrar
Mais a mãe D. Quitéria, mulher de muita firmeza
Tinha o segredo na devoção, para tudo bem terminar.
Meu Deus! Clama a mãe, pedindo ajuda ao Santo
Quando no terceiro dia, por meio de um vaqueiro
Sendo o menino encontrado, são e salvo quis o
destino
Estando “ele” a brincar, as sombras de um pé de
Salgueiro.
Onde hoje é a Matriz, que esta história teve o
desfecho
A capela construída, surgindo a vila, pela graça
alcançada
E Salgueiro hoje a cantar, “ Glorioso Santo
Antonio...”
Atendendo nossos pedidos, fazei casar toda a
moçada.
E no centro da praça estar, o busto de Raimundo
O protagonista deste episódio, pela força do destino
Que foi perdido e encontrado, p’ra em versos ser
contado
Esta história tão bonita, "do homem e eterno
menino".
Osvaldo Nunes de
Barros/Policial, Amigo e Salgueirense.
Dedicado aos adultos com espírito de um
menino.