Corro trecho sem demora
Pra ajudar um cantador
Que sente no peito a dor
De não ter no peito agora
Tua companheira sonora
Que traz mais felicidade
Pra não faltar sonoridade
Nem alegria na cachola
Vou pegar minha sacola
Vou pedir na freguesia
Para um gênio da poesia
Não ficar sem a viola
Pode até contar comigo
Se for pra pedir socorro
Se for pra correr eu corro
Se é pra brigar eu brigo
Pra não ver esse castigo
Pra não ter tamanha dor
De calar um cantador
De acabar com cantoria
Solto algemas da alegria
Prendo tristeza na argola
Pra não faltar mais viola
A um gênio da poesia
Obs. Pensando ainda
no tema que o poeta Josa Rabelo despertou,
quando me mandou e-mails com versos de Paulo
Rabelo e Diomedes Mariano sobre uma cantoria
que ele vai realizar no dia 15.11.2007,
visando angariar recursos para um poeta sem
viola.
Publicada em 19 de novembro de 2007