Não sou um poeta anacrônico.
Também não desejo ser um modernista
da ala que enxerga a vida
com os olhos da morte.
Sou livre.
Minhas mãos, minha mente, minha alma...
Meu voar é espontâneo.
Pouso em mundos diversos.
Há escárnios que de nada valem,
pois este céu bonito de hoje
é o mesmo céu que animou
a minha infância de quimeras...
e nem por isso perdeu o azul.