Pela Janela do Ônibus
Emissael Alves de Barros

Pela janela do ônibus
Sinto a brisa do vento
Entro no túnel do tempo
Vai ficando a estrada

Pela mesma janela
Vejo hoje o ontem
Sinto-me um pássaro voando
tudo passa

Pela janela do ônibus
Já quase não vejo nada
Porque se vão as lembranças
E a minha solidão acaba

Da janela que estou
Vejo a próxima cidade
Vejo a rua e o povo
Lá vai você passando

E da janela do ônibus
Termina minha viagem
Desço pelos degraus
E dou adeus ao ônibus.

Emissael Alves de Barros
Poeta salgueirense.

 
Publicada em 28 de Janeiro de de 2011