Quando
me vejo sob a sombra de uma árvore
Estou em paz comigo e com o mundo
Com alma pura como água cristalina
E como uma folha de papel em branco
sem rasuras
A sombra que torna puro meu coração
Sob o verde da árvore o meu abrigo
Cortejos dos pensamentos que me
dizem
Felizes estas horas quando não estou
triste
Se todos nós estivéssemos sob a
figueira
E se esta árvore fosse o nosso
encanto
Diante de tantos outros cantos
Não haveria melhor lugar
Mas como sombra de árvores não é
tantas
Como finitas desumanas são as
pessoas
Poderia ficar ao sol tantos dias
Para não ver ninguém sem abrigo.
Emissael Alves de Barros
Poeta salgueirense.