Seguia
por uma estrada deserta
E sentia que alguém me acompanhava
As pisadas eram como se fossem reais
Tremia mas não sentia mais medo
Quando uma sombra conversava comigo
De uma maneira que já estávamos
íntimos
Ouvia algo sobre o pecado
Também sobre os horrores da vida
Parado olhando para o céu
Via um coração fortalecido
Como um vidro que não se quebra
E um diamante que brilha
Quando de repente sua mão no meu
ombro
Dizendo: eu sou o caminho, a verdade
e a vida!
Aquele que morreu e ressuscitou
E qualquer um é capaz
De se libertar do pecado
E ressuscitar para Cristo
Não fujas de mim nem dos mandamentos
Abandonas isso que te faz mal
Você é capaz, mas está morrendo
Apaga esse fogo que te queima
Joga para a correnteza esta droga
que te mata
E assim caminharemos sempre juntos
Saindo me dizia: eu sou Jesus.
Emissael Alves de Barros
Poeta salgueirense.