Às vezes de dia ou a noite
debruço-me sobre a janela
Vejo no espaço a cada momento
Cenas como se fossem novelas
E na contra mão da realidade
O meu debruçar que tanto demora
Leva-me saber que a vida é assim
Pode ser difícil, mas não impossível
Transformar um sonho em realidade
Continuo olhando pela janela
De onde vejo pessoas iguais sem
diferenças
Crianças sorrindo como se anjos
fossem
Abraços e beijos entre os que já
foram
Já não há mais tristeza somente
alegria
Que bela cena esta que vejo
Jesus estendendo sua mão dizendo:
Filho! Ama o próximo como a ti mesmo
As palavras soam ao vento
E o eco penetra no meu, no teu
coração
Perdoa a quem só te fez o mal
E chora com quem tanto sofre
Perdoa pai aqueles que pecam
Porque eles não sabem o que faz
Perdoa-me pai por estar aqui
Debruçado sobre a janela