Ontem passei diante da solidão,
mas ela não estava sozinha.
Vi-a de mãos dadas com a tristeza
e a saudade.
A tristeza tinha um aspecto sombrio,
e a saudade chorava...
Ambas eram reféns da dor.
A dor me disse que era filha do amor...
E o amor... O que dizer do amor,
se o amor é indecifrável,
inenarrável, insondável?!...
Se o amor é capaz
de não deixar nem a solidão sozinha?...