Cidade do Interior
Marcos Antonio Alves de Sá
Ainda me lembro
Do meu tempo de criança
Pois guardo na lembrança
O tempo não apagou
Das brincadeiras
De quando era pequenino
Coisa boa é ser menino
Em cidade do interior
Sempre brincava no pátio da igreja
Rodeando o coreto da matriz
O tempo passa e a idade chega
E a gente não pode pedir bis
Fica apenas a saudade
Das travessuras infantis
E gravado em nossa memória
O tempo que a gente era feliz
Lembro do jogo de bola
E do de bola de gude
Os banhos de açude
Aí que saudades do sertão
Da velha rede
Que a gente se embalava
Aquela que a gente sonhava
Ouvindo o rei do baião
E a noitinha
Pra criançada dormir
Primeiro tinha que ouvir
Estórias de assombração
Marcos Antonio Alves de Sá
Publicada em 14 de
Março de 2008
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