Plantaram-se
no solo de
homens turunas
Duas vidas que habitam almas encantadas
Vigiam carnaúba com garras jaguarunas
São vidas divididas e em duas forças
unas
Se “engalham”,
nas raízes estão
entrelaçadas
Sobreviventes de paz que abraçam a terra
Numa braça de chão aonde se fez a paz
Num pedaço de chão de gente sagaz
Sombras de
lembranças onde o gado berra
Chama o
vaqueiro que o aboio encerra
Beijando o seu gado,
beija os ancestrais
Hélio Ferreira