No mundo dos viventes
nada sou,
Sou elemento vil, desnaturado,
Sou andarilho que sem norte vou,
Buscando no presente, o passado.
Sou escória de metal que não reluz,
Sou abstruso, vulgar, incoerente,
Sou fim de túnel em noite sem luz,
Sou um anômalo de um ser vivente.
Nada é muito, para o nada que eu sou,
Sou a infinitésima parte do inexistente,
Sou cisco que um furacão feroz sugou,
Sou ninguém é o que minh´alma sente.
Mas a fé é força viva a me guiar,
Na rumagem da reforma interior,
Por isso rogo ao Cristo iluminar,
O caminho que me leve ao Criador.