Quando
criança tive medo
Ao ouvir aquele bramido
E ver aquele bicho grande e branco
Tendo na cabeça um par de chifres
Parecendo punhais de pontas.
Corri bem rápido para casa
Por ele fui perseguido
Quanto mais olhava para trás
Via o bicho enfurecido
Por ser grande e valente.
Menino tem muita sorte
Com ele nem diabo pode
Já cansado me agachei
Esperando por minha morte
Praticada por aquele bicho.
Mamãe, papai em tormento
Ao verem toda esta cena
O bicho que é um boi valente
Voltou para o seu curral
Por ter pena desta criança.
Emissael
Alves de Barros
Poeta Salgueirense