Um dia no deserto
Olhava a frente só via poeira
Retornava o olhar para trás
E não via nada
Andava muito cansado
Sentia sede pelo sol quente
Mas não desistia da caminhada
Quando a paz estava mais próxima
Olhava para cima, para baixo
Para os arredores de todos os lados
Pensava e não esquecia
A minha mente era uma luz que
brilhava
Sentia que já estava exausto
Mas a fé pedia para que não
desistisse
Orasse a Jesus o pai dos
desamparados
E continuasse andando
Orando pela paz
Pela felicidade dos que sofrem
Dos que vivem desamparados
Pelos que são magros de fome
Pelos que não tem casa
E os que moram debaixo da ponte
Para os que estão nos hospitais, nos
presídios
Vítimas das injustiças sociais
Os justos clamam, e o senhor os
ouve,
E os livra de todas suas angústias
Muitas são as aflições do justo,
Mas o senhor o livra de todas (Salmo
34;17-19)
*O povo precisa estar mais próximo
de DEUS
Emissael Alves de Barros
Poeta salgueirense.