As Aflições dos Justos
Emissael Alves de Barros

Um dia no deserto
Olhava a frente só via poeira
Retornava o olhar para trás
E não via nada 

Andava muito cansado
Sentia sede pelo sol quente
Mas não desistia da caminhada
Quando a paz estava mais próxima

 Olhava para cima, para baixo
Para os arredores de todos os lados
Pensava e não esquecia
A minha mente era uma luz que brilhava

 Sentia que já estava exausto
Mas a fé pedia para que não desistisse
Orasse a Jesus o pai dos desamparados
E continuasse andando

Orando pela paz
Pela felicidade dos que sofrem
Dos que vivem desamparados
Pelos que são magros de fome

 Pelos que não tem casa
E os que moram debaixo da ponte
Para os que estão nos hospitais, nos presídios
Vítimas das injustiças sociais

 Os justos clamam, e o senhor os ouve,
E os livra de todas suas angústias
Muitas são as aflições do justo,
Mas o senhor o livra de todas (Salmo 34;17-19)

 *O povo precisa estar mais próximo de DEUS

Emissael Alves de Barros
Poeta salgueirense.

Publicada em 13 de Março de 2012