A Vasoura e a Barata
Juraci Oliveira Costa

De uma vala comum surge a barata
Buscando restos de alimentos jogados no chão
A barata nunca vem sozinha
Sempre traz outras companheiras
Começa o inferno na cozinha
As pessoas pulando para não pisá-las
Com nojo ou precaução
Ai! surge a vassoura como solução.

Vassoura, instrumento de limpeza
Passa a exterminar e limpar o ambiente
Baratas correm para todos os lados
Subindo nas pernas das pessoas
Penetrando em pequenos orifícios
E a vassoura em constante movimento
Só para quando a área está livre 
Do inseto horripilante.

Quando chega à noite volta a rotina
As baratas começam a surgir
De onde ninguém sabe
Apesar da limpeza geral
A barata é inseto infernal
De difícil exterminação
É aí que entra a vassoura
Prá ajudar na eliminação.

Prá eliminar barata tem dedetização
Que dura certo tempo até nova procriação
A volta é certa e com mais voracidade
E se for das pequeninas é um sufoco
Em apartamento não tem quem aguente
Surge por ralos, pias e frestas
No banheiro então é uma festa
Mas a vassoura estará sempre a espreita.

Seja na copa ou na cozinha
Atrás da porta ou pendurada
A vassoura é utilidade servil
As baratas as abominam.
Barata foge da vassoura
Como o diabo foge da cruz
Preserve sua vassoura
E sua casa estará sempre livre de baratas
Desde que você seja o usador.

Juraci Oliveira Costa

Publicada em 24 de Janeiro de 2011