Quantas
luzes acesas
Aniquilando a escuridão da cidade
Pessoas dormindo outras acordadas
Para ver um outro dia amanhecer
Em algumas partes a calada
Em outras alguém falando da vida
O eco bem longe do apito do vigia
Ladrado canino rompendo o silêncio
Quarto minguante vejo na lua
Vagueiam no ceu estrelas brilhantes
Ocultos estão todos os astros
Que após a noite vem um outro dia
A noite é inocente igual à criança
Sua cor ofusca a irreverência
Simples, singela no espaço
O fim do dia é a vida da noite.
Emissael Alves
de Barros
Poeta Salgueirense