A Fúria e o Carcará
Osvaldo Nunes de Barros

Quando o povo se une na praça de esporte
A nossa arena que chamamos Salgueirão
Pra quando em campo entrar o carcará
Tudo isso ferve, pra virar um caldeirão.

Da arquibancada sai o grito de guerra
De uma torcida que se inflama com fervor
Cantando: “é lindo ver o meu Salgueiro!”
Jogar com raça, e marcando mais um gol.

É com este ritmo que a fúria faz tremer
Os adversários, e também a arquibancada
Que num frisson, contagiando a galera
Com o seu swing, no furor da batucada.

A fúria é a melhor das torcidas organizadas
Que canta e encanta o campeonato inteiro
Com a bandeira, a paixão pela  nossa terra,
No grito de guerra: “Há! Eu sou Salgueiro!”    

Nosso salgueirão é um ninho de carcarás
Cada jogador entra em campo é pra valer
Na arquibancada a torcida que é uma fúria
Em mais um jogo pra meu Salgueiro vencer

 E com o meu Salgueiro Atlético Clube
Nós jogamos juntos é pra ser campeão
A fúria incendeia faça sol ou faça lua
Até na chuva a fúria ferve no caldeirão

Sou tricolor e carrego à minha bandeira
Bato no peito, cheio de orgulho e paixão
Que canto e vibro, sem parar o jogo inteiro
Eu sou Salgueiro, sou a fúria do sertão!

Osvaldo Nunes de Barros/Policial, amigo e salgueirense.

Dedicado a “fúria do sertão” e todos do Salgueiro Atlético Clube.

Publicada em 21 de janeiro de 2010