Parvovirose
A
parvovirose,
também conhecida pelo nome de
Enterite Canina Parvoviral , é
altamente contagiosa e causada por um vírus DNA
que pertence à família Parvoviridae É
considerada uma zoonose, pois ataca tanto o
homem como o cão, sendo que os sintomas nos
humanos se manifestam sob a forma de infecção
nas vias aéreas e nos olhos, porém sem
gravidade. Já nos cães essa enfermidade
geralmente é fatal, com uma taxa de mortalidade
ao redor de 80%. Comumente, ataca mais animais
jovens do que adultos, pois este último possui
imunidade adquirida naturalmente.
As formas de
transmissão deste vírus são: via aerógena e
através de objetos contaminados.
Sintomas
Os cães infectados que manifestam
a doença, ficam doentes, geralmente, cerca de 7
a 10 dias após a infecção inicial. A doença se
estabelece principalmente, no aparelho
digestivo, sendo que os sintomas mais
característicos são vômito e diarréia fétida e
sanguinolenta. Outros sintomas que os cães podem
apresentar são:
anorexia,
letargia e elevação de temperatura que pode
chegar a 41°C. Alguns animais podem apresentar
tosse, inchaço nos olhos ou conjuntivite.
Outra forma de manifestação da
doença é a miocárdica, que pode levar à morte
súbita do cão, devido a miocardite (inflamação
do músculo do coração) gerada neste caso.
Diagnóstico
Como a parvovirose pode ser confundida com uma
gama enorme de enfermidades, é necessário
realizar exames laboratoriais, onde são
detectados anticorpos anti-vírus no sangue. É
importante ressaltar que um resultado negativo
não significa a ausência da doença.
Tratamentos
O tratamento deve ser realizado
por um Médico Veterinário, através da
administração via parenteral e, até mesmo oral,
de soluções isotônicas de sais minerais, glicose
e vitaminas, auxiliando assim na recuperação do
cão, prevenindo sua desidratação devido aos
vômitos e diarréias. Mesmo não surtindo efeito
algum sobre o vírus, é feito também o uso de
antibióticos para prevenção e combate de
infecções secundárias. O tratamento visa dar
suporte aos animais, para que estes possam
reagir, sendo que o animal que sobrevive a esta
doença fica temporariamente imunizado.
Profilaxia
A prevenção da doença é feita basicamente pela
administração de vacinas. São aplicadas,
preferencialmente, em fêmeas antes da cobertura
para que seja assegurada uma boa imunidade aos
filhotes, pois são transmitidos anticorpos aos
filhotes durante a gestação e, também, durante a
amamentação, especialmente pelo colostro. Nos
filhotes, a primeira vacina deve ser aplicada 15
dias após o desmame, (com cerca de 45 dias de
vida). A revacinação anual é recomendada a todos
os cães, independente da idade.
OBS: Não medique seu animalzinho,
aparecendo qualquer alteração procure o
Médico Veterinário.
Fonte: Infoescola – navegando e
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